segunda-feira, 30 de abril de 2012

Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho


Foi no passado dia 28 de Abril que se celebrou o dia Mundial da segurança e saúde no trabalho e o dia Nacional de prevenção e segurança no trabalho.
Todos os anos, no dia 28 de Abril, celebra-se o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho. Desde 2003, a OIT celebra este dia, realçando a prevenção de acidentes e de doenças relacionadas com o trabalho através do diálogo social e do tripartismo. Os riscos emergentes e os padrões de prevenção num mundo do trabalho em mudança são o tema deste ano, sendo analisados os desafios atualmente registados à escala mundial e o novo contexto prático da segurança e saúde no trabalho. A EU-OSHA, na vanguarda do fornecimento de informação atual e fiável sobre estas questões, apoia a OIT de forma ativa na promoção deste importante dia. Este ano o tema foi: “Saúde e Vida no Trabalho: um direito humano fundamental”.
A OIT, chama a atenção para a necessidade de serem implementados sistemas de gestão da segurança e saúde eficazes nas empresas, de modo a reduzir os custos associados aos acidentes de trabalho e às doenças profissionais e evitar a diminuição da qualidade de vida dos trabalhadores. Este relatório termina sublinhando que “Mesmo num Mundo em mudança, não serão toleradas quaisquer concessões no direito a um trabalho seguro e saudável”.

É necessário consciencializar que a segurança traz benefícios, não deve ser vista como um custo.
A higiene e segurança é necessária em todas as empresas e em todas as fases, desde o projeto à avaliação de riscos.
A prevenção cabe a todos e é para todos.

Fontes:
http://www.ilo.org/public/portugue/region/eurpro/lisbon/html/portugal_28_abril_2012_pt.htm

terça-feira, 17 de abril de 2012

Alimentação mais segura

Os perigos alimentares têm sido referidos, ao longa da História, como um problema para a saúde do Homem e muitos dos problemas de segurança alimentar, atualmente identificados, não são de agora.
Embora esteja a ser feito um grande esforço, por parte das entidades governamentais de todo o Mundo, no sentido de promover a melhoria da segurança da cadeia alimentar, a ocorrência de doenças de origem alimentar continua a ser um problema significativo de saúde pública, tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, estima-se que, “anualmente, 1.8 milhões de pessoas morram devido a doenças diarreicas, que, na maioria dos casos, estão ligadas a alimentos ou água contaminados. A preparação higiénica dos alimentos pode prevenir a ocorrência da maioria destes casos.”
A Organização Mundial de Saúde (OMS) há muito tempo que adverte para a importância da formação dos manipuladores de alimentos, no que respeita à sua responsabilidade na segurança alimentar. No princípio dos anos 90, a OMS publicou “The Ten Golden Rules for Safer Food Preparation” (“As Dez Regras de Ouro para a Preparação de Alimentos Seguros”), o qual foi traduzido e divulgado em diversas línguas. Contudo, tornou-se óbvio que era necessário algo mais simples e de aplicação geral. Após um ano de consultas, a peritos em segurança alimentar e em comunicação do risco, a OMS criou o poster das “Cinco Chaves para uma Alimentação mais Segura” em 2001. Este poster engloba todas as indicações constantes de “As Dez Regras de Ouro para a Preparação de Alimentos Seguros”, mas em mensagens mais simples e mais fáceis de memorizar, além de disponibilizar mais detalhes sobre as razões e princípios que estão subjacentes às medidas sugeridas.



Para aceder ao manual clique aqui





Fonte:

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Prazo de validade dos alimentos




O prazo de validade dos produtos alimentares pode ser definido como o período de armazenamento em que produtos com alta qualidade inicial permanecem adequados para consumo em determinadas condições de temperatura, humidade relativa, luz e outras, sofrendo pequenas, mas bem estabelecidas alterações, que são até certo ponto consideradas aceitáveis pelo fabricante e pelo consumidor.
A data final de consumo dos produtos alimentares é baseada na sobrevivência ou crescimento de microrganismos que levam a alterações nas propriedades organoléticas do produto alimentar (textura, cor, sabor e odor) até um ponto que se tornam desagradáveis para o seu consumo ou o desenvolvimento de microrganismos patogénicos pôr em causa a segurança do consumidor.
O decreto-lei n.º560/99 de 18 de dezembro relativo à rotulagem obriga à inclusão da data de durabilidade mínima ou data limite de consumo no rótulo dos géneros alimentícios.

No Reino Unido os produtos das prateleiras dos supermercados passarão a ser vendidos sem o tradicional prazo de validade. O objetivo da medida é evitar o desperdício de alimentos por parte dos clientes, que deitam comida saudável no lixo e geram um prejuízo de cerca de bilhões de libras por ano.
As novas determinações estão em um guia publicado pelo Departamento de Assuntos Ambientais, Alimentares e Rurais, que foi elaborado em parceria com a indústria de alimentos, consumidores e entidades reguladoras do Reino Unido.  A data de validade, no entanto, continuará sendo impressa em embalagens de produtos que podem ameaçar a saúde do consumidor depois de uma determinada data. A inscrição “melhor consumir antes de” deve mostrar que o produto não tem a mesma qualidade que possuía até aquele dia, mas ainda pode ser utilizado sem riscos.
A data de validade será mantida para produtos como queijos, peixes defumados e pratos prontos, enquanto bolachas, geleias, picles, salgados e alimentos enlatados apenas virão com um “melhor consumir antes de”.
O Reino Unido adotou assim uma medida por forma a diminuir os gastos e desperdicios de comida que ainda seria saúdavel, mas será que esta é uma boa solução?

Na minha opinião sim, será uma boa solução, pois não significa que o produto não esteja em condições de ingerir e assim as pessoas estão alerta e sabem que o podem consumir durante mais alguns dias. Em portugal acontece algo parecido, uma vez que, quando se define a data de validade do produto este é acompanhado por inscrições, tais como:
·         Data limite de consumo
”Consumir até… (dia, mês) ” – alimentos que se deteriam facilmente.
·         Data de durabilidade mínima
”Consumir de preferência antes de…” (dia, mês) – alimentos com duração inferior a 3 meses.
”Consumir de preferência antes do fim de…” (mês, ano) – alimentos com duração de 3 a 18 meses.
            No entanto, o problema é que nem todas as pessoas têm conhecimento do que querem dizer estas inscrições.


Fontes:
· http://www.yourlab.pt/ - Estudos de prazo de validade

terça-feira, 10 de abril de 2012

As Auditorias

As auditorias realizadas até agora não foram muitas, apenas realizei cinco auditorias de higiene e segurança no trabalho (hst), em estabelecimentos de comércios e serviços e duas de segurança alimentar, em estabelecimentos de apoio social, no entanto, em todas estas experiências deu para aprender novos conceitos e diferentes maneiras de avaliar os riscos. Nas auditorias de higiene e segurança no trabalho os riscos que se encontram com mais frequência são aqueles que falei nos temas anteriores, como a falta de sinalização e iluminação de emergência ou a utilização incorreta da mesma, inexistência de formações de higiene e segurança no trabalho, meios de combate a incêndios e primeiros socorros e adoção de posturas inadequadas (ergonomia). Quando fazemos uma auditoria nesta área verificamos todas as condições em que se encontram os trabalhadores e vamos alertando para os maiores problemas, sendo que, posteriormente realiza-mos o relatório mais detalhado e específico. O mesmo acontece na área de segurança alimentar, no entanto as auditorias são viradas para o consumidor final, o cliente. Neste caso os problemas que encontrei estavam relacionados com o prazo de validade de produtos alimentares e alguns medicamentos da caixa de primeiros socorros, desordem nos vestiários dos funcionários e armários sem portas. As duas visitas que realizei nesta área foram ambas as primeiras, uma vez que, é um cliente novo da nossa empresa, como tal, terá de se criar uma tabela para que as funcionárias possam fazer os registos das temperaturas, fazer o dossier do HACCP e elaborar um relatório muito mais completo e específico que o que é elaborado nas visitas mensais e anuais. Como foi a primeira auditoria que realizei a engenheira Mafalda Forjó realizará o relatório para eu perceber como este é elaborado. No que diz respeito às restantes auditorias de HST tenho elaborado todos os relatórios e tenho também feito outros que estavam pendentes, sempre com a supervisão das minhas colegas Madalena e Iolanda.

Aspetos a ter em conta nas auditorias

Nas auditorias de higiene e segurança no trabalho verificamos todos os aspetos que podem influenciar a saúde e segurança do trabalhador, tais como:
·         Sinalização e iluminação de segurança e salvamento;
·         Existência de extintores adequados a cada tipo de material;
·         Caixa de primeiros socorros completa e válida, bem como a sua sinalização;
·         Limpeza e arrumação de todo o espaço (corredores e áreas de circulação desimpedidas);
·         Luminosidade suficiente;
·         Aspetos ergonómicos (cadeiras com regulação em altura e inclinação, apoio a pés, suporte para documentos, entre outros);
·         Existência de formações (combate a incêndios, primeiros socorros e segurança e saúde no trabalho);
·         Produtos químicos rotulados e ficha de dados de segurança disponíveis);
·         Quadro elétrico desobstruído e sinalizado;
·         Espaço ventilado;
·         Existência de cacifos individuais e bancos nos vestiários dos funcionários, entre outros.

Nas auditorias de segurança alimentar verificamos vários aspetos que podem influenciar as características dos produtos alimentares, tais como:
·         Sistema de circulação marcha-em-frente (o produto percorre um caminho desde que entra no processo até que saí e esse caminho nunca se pode cruzar);
·         Características de congelação do produto (temperaturas, sacos de congelação apropriados e datas de congelação);
·         Características de conservação do produto (local de conservação, estrados para colocar sacos de batatas e cebolas, legumes e fruta separados de outro tipo alimentos e acondicionamento dos produtos);
·         Características estruturais do estabelecimento (redes mosquiteiras nas janelas, limpeza dos armários, fogões, fritadeiras e de toda a estrutura, existência de despensas, vestiários e instalações sanitárias dos funcionários, existência de mala de primeiros socorros completa e com produtos válidos, entre outros);
·         Higiene dos manipuladores e dos alimentos (utilização de bata, touca e para alguns serviços luvas, existência de tábuas de corte para os diferentes alimentos e estados e cubas de lavagem diferentes), entre outros.

A experiência está a ser muito boa e produtiva, embora tenha realizado poucas auditorias penso que estou a ficar preparada para desempenhar estas tarefas na minha vida futura.