O prazo de validade dos produtos alimentares pode ser definido como o período de armazenamento em que produtos com alta qualidade inicial permanecem adequados para consumo em determinadas condições de temperatura, humidade relativa, luz e outras, sofrendo pequenas, mas bem estabelecidas alterações, que são até certo ponto consideradas aceitáveis pelo fabricante e pelo consumidor.
A data final de consumo dos produtos alimentares é baseada na sobrevivência ou crescimento de microrganismos que levam a alterações nas propriedades organoléticas do produto alimentar (textura, cor, sabor e odor) até um ponto que se tornam desagradáveis para o seu consumo ou o desenvolvimento de microrganismos patogénicos pôr em causa a segurança do consumidor.
O decreto-lei n.º560/99 de 18 de dezembro relativo à rotulagem obriga à inclusão da data de durabilidade mínima ou data limite de consumo no rótulo dos géneros alimentícios.
No Reino Unido os produtos das prateleiras dos supermercados passarão a ser vendidos sem o tradicional prazo de validade. O objetivo da medida é evitar o desperdício de alimentos por parte dos clientes, que deitam comida saudável no lixo e geram um prejuízo de cerca de bilhões de libras por ano.
As novas determinações estão em um guia publicado pelo Departamento de Assuntos Ambientais, Alimentares e Rurais, que foi elaborado em parceria com a indústria de alimentos, consumidores e entidades reguladoras do Reino Unido. A data de validade, no entanto, continuará sendo impressa em embalagens de produtos que podem ameaçar a saúde do consumidor depois de uma determinada data. A inscrição “melhor consumir antes de” deve mostrar que o produto não tem a mesma qualidade que possuía até aquele dia, mas ainda pode ser utilizado sem riscos.
A data de validade será mantida para produtos como queijos, peixes defumados e pratos prontos, enquanto bolachas, geleias, picles, salgados e alimentos enlatados apenas virão com um “melhor consumir antes de”.
O Reino Unido adotou assim uma medida por forma a diminuir os gastos e desperdicios de comida que ainda seria saúdavel, mas será que esta é uma boa solução?
Na minha opinião sim, será uma boa solução, pois não significa que o produto não esteja em condições de ingerir e assim as pessoas estão alerta e sabem que o podem consumir durante mais alguns dias. Em portugal acontece algo parecido, uma vez que, quando se define a data de validade do produto este é acompanhado por inscrições, tais como:
· Data limite de consumo
”Consumir até… (dia, mês) ” – alimentos que se deteriam facilmente.
· Data de durabilidade mínima
”Consumir de preferência antes de…” (dia, mês) – alimentos com duração inferior a 3 meses.
”Consumir de preferência antes do fim de…” (mês, ano) – alimentos com duração de 3 a 18 meses.
No entanto, o problema é que nem todas as pessoas têm conhecimento do que querem dizer estas inscrições.
Fontes:
· http://www.apn.org.pt/scid/webApn/defaultArticleViewOne.asp?articleID=16&categoryID=811 – Associação Portuguesa dos Nutricionistas.
· http://www.yourlab.pt/ - Estudos de prazo de validade
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